quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Acadêmicos protestam por políticas de permanência estudantil na UNIOESTE


Com audiência marcada com o reitor na tarde do último dia 27, acadêmicos de todos os campi da UNIOESTE se reuniram em frente a Reitoria no campus de Cascavel para protestar por melhorias nas políticas de assistência estudantil na Universidade, principalmente pautando suas reivindicações na construção de Restaurantes Universitários (RU), luta já antiga dos estudantes.

Reivindicando parte dos 7 milhões de reais que a UNIOESTE recebeu do governo estadual, do qual, parte majoritária foi destinada a implantação do curso de Medicina no campus de Francisco Beltrão - 4 milhões, representantes de todos os DCEs sentaram com o Reitor Cascá para discutir a assistência estudantil na Universidade e cobrar que o restante do dinheiro seja destinado a essas políticas de assistência, principalmente para construção do RU.

Defendendo que o dinheiro já estava destinado a compra de cortinas e aparelhos de ar-condicionado, o Reitor tratava esta verba como assunto encerrado. Porém, pressionado pelos representantes acadêmicos e pelos manifestantes que permaneceram durante toda a reunião do lado de fora da reitoria, Cascá marcou para a semana que vem uma nova reunião com as direções dos DCEs e os diretores de todos os campi para a rediscussão do destino da verba recebida do governo estadual.


A proposta de rediscussão do destino do dinheiro mostra que o Movimento Estudantil da UNIOESTE está dando mais um passo a frente, como já ocorreu este ano, quando em conjunto com centenas de acadêmicos de outras Universidades, marcharam pelas ruas de Curitiba até o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, e conseguiram a suspensão do corte de 50% da verba das Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES), assim como no protesto realizado na abertura da festa do município de Marechal Cândido Rondon que visava mostrar a população e chamar a atenção do governador do estado, Beto Richa, presente no evento, para a precária situação que se encontra a UNIOESTE, com problemas de estrutura, repasse de verbas, falta de concursos públicos, professores, funcionários e técnicos efetivos, entre outros.

Neste ato, o governador recebeu em mãos de um acadêmico do curso de Letras o panfleto de reivindicações dos estudantes, e afirmou estar trabalhando em projetos que visam a melhoria da Universidade, projetos estes pouco eficazes e que efetivamente não chegaram a Universidade.

Com a participação efetiva de representantes discentes de Letras em todos os atos, continuaremos nos mobilizando, discutindo e lutando por melhorias na UNIOESTE, melhorias que refletem no ensino de qualidade, na pesquisa e na extensão.



Matéria sobre os atos citados no texto:
Gazeta do Povo: Após paralisação, governo promete proposta de reajuste para 20 de março

Catve: Acadêmicos se mobilizam para construção de RU

Rompendo Amarras: ESTUDANTES DA UNIOESTE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON PRESSIONAM GOVERNADOR BETO RICHA

Portal Rondon: Estudantes fazem protesto na abertura oficial da Expo Rondon 2012


Leo Bruch, acadêmico do 2 º ano de Letras Português com habilitação em Espanhol, pela UNIOESTE campus Marechal Cândido Rondon, diretor de Cultura do C.A. e bolsista pelo PIBID.

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