sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Paródia da poesia "Meus oito anos" de Casimiro de Abreu, por Pamela Tepper

Paródia da poesia
Meus oito anos
de Casimiro de Abreu.

Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Minha infância querida
Que vivi no Paraguai
Que tempo, que sonhos, que cores
Os momentos de festa,
O cheiro das flores
Era bom demais.

Que tristes aqueles dias
Em que a noite chegava
Entrar em casa
E para de brincar
Nas ruas repartidas,
Nas placas caídas,
E os tombos doídos
Vontade de chorar.

Que infância, que vida
Que o tempo não traz mais
Brincar de pique esconde
Encontrar as amigas
Subir nos laranjais!

Oh! Quão belos aqueles dias
Brincar de banda na casa da tia!
Correr na chuva,
Fazer rastro de trator
Retornar, tocar meu tambor
Embaixo dos  parreirais!

Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Minha infância querida
Que vivi no Paraguai.


Por Pamela Tepper

8 comentários:

Gostou de alguma coisa? Quer copiar parte de um texto ou texto inteiro? Clique e saiba como fazer: